Páginas

sábado, 2 de março de 2013

Os opostos

Mariana Rodrigues Ferreira
17/12/12


Nós somos tão diferentes
Que nem sei como explicar:
Mesmo tendo diferenças
Continuo a te amar

Mas quem disse que o amor se explica
Que se entende ou justifica?
É feito de contrários e de contradições
Não se mede as emoções

E se os opostos se atraem
Como nos diz mesmo a ciência
Basta-nos não entender
Mas ter sim muita paciência!


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Amizade

Claudia Ferreira Alves

Coisa boa é ter amigo
Em toda situação,
Nas horas de alegria,
Nos momento de perigo,
Podemos contar com ele
Em qualquer ocasião!

O coração entristecido
Bate cansado, quase parando,
Mas quando se tem um amigo,
Pulsa feliz, mais ritmado,
Como quem diz:
- Amigo, fique do meu lado!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Há uma batalha

Mariana Rodrigues Ferreira
23/12/12

Há uma batalha. São duas partes de uma mesma pessoa lutando por vida, enfrentando dificuldades, demonstrando coragem e desejo de liberdade. Vê-se inicialmente presa em uma sociedade à qual, queira ou não, deve-se algumas satisfações. Entretanto a batalha continua, e não contenta-se com algumas regras, não aceita o olhar cruel da moralidade corrupta.
Novos caminhos são avaliados, outros são testados. Questiona algumas regras, tenta impor as suas próprias, e finalmente depara-se com uma ironia, uma verdadeira contradição. É a contradição entre o que tenta se livrar e o que tenta impor ao outro.
Neste momento, deixa de olhar para fora, e sua jornada é rumo a si mesma. Percebe que talvez possa haver uma harmonia entre as partes que rivalizam, talvez realmente possam conviver em paz, dividir o espaço das emoções. Talvez formem mesmo uma bela dupla, quem sabe?


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Alma de poeta

Claudia Ferreira Alves

Deus criou a humanidade
E naquele momento,
Com sua sensibilidade
Quis tanger-lhe o sentimento

Colocou-se a meditar...
Precisava de seu sorriso
Mas também era preciso
Fazer o homem chorar

Pensou em alguém como a gente,
Um pouco mais diferente,
Um tanto menos vulgar.
Inspirou-se numa rosa
Para finalmente criar
O ser de alma generosa.

Antes mesmo de florir,
Ainda pequeno botão,
Ganharia coragem de abrir
Com a mais pura emoção,
Revelando vários matizes,
Fazendo outros seres felizes.

Para livrar-nos do azedume
Inebriaria com seu perfume,
Encantaria com sua beleza!
Com extrema sutileza
Guardaria as agruras do caminho
Na proteção do espinho.

E num arroubo divino,
Plantou nos jardins do destino
A alma do poeta!
Distribuindo cuidadosamente,
De forma suave e correta,
A pequenina semente.

É assim que desde então,
O homem comum sente.
Pela vida erra, acerta...
E pulsa-lhe um coração!


domingo, 16 de dezembro de 2012

Déjà vu ou apenas repetição?

Mariana Rodrigues Ferreira
16/12/12

Sabe aquela sensação de “Déjà vu”? Nossa, é assustadora a quantidade de vezes que isso me ocorre. Conversando com amigos, ou até mesmo passando por algum lugar, tenho a nítida impressão de “já ter vivido isso antes”. Repetição? Talvez... Afinal em muitos casos repetimos caminhos, assuntos, palavras, ou expressões. Repetimos ainda, histórias de vida, repetimos mesmo, aquilo que não queremos repetir. Mas que contradição... Repetir o que não se quer repetir... Porque fazemos isso então? Porque damos à nossa vida uma sequencia de histórias que não desejamos? Ou será que sim, desejamos? Desejamos justamente o que racionalmente não queremos? É... são muitas perguntas...