Mariana Rodrigues Ferreira
23/12/12
23/12/12
Há uma batalha. São duas partes de uma mesma pessoa lutando
por vida, enfrentando dificuldades, demonstrando coragem e desejo de liberdade.
Vê-se inicialmente presa em uma sociedade à qual, queira ou não, deve-se
algumas satisfações. Entretanto a batalha continua, e não contenta-se com
algumas regras, não aceita o olhar cruel da moralidade corrupta.
Novos caminhos são avaliados, outros são testados. Questiona
algumas regras, tenta impor as suas próprias, e finalmente depara-se com uma ironia,
uma verdadeira contradição. É a contradição entre o que tenta se livrar e o que
tenta impor ao outro.
Neste momento, deixa de olhar para fora, e sua jornada é
rumo a si mesma. Percebe que talvez possa haver uma harmonia entre as partes
que rivalizam, talvez realmente possam conviver em paz, dividir o espaço das
emoções. Talvez formem mesmo uma bela dupla, quem sabe?
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